
Sobre os telhados das casas
O mundo dança
Em falaz sintonia
Qual bailarino-equilibrista
Lançando raios na escuridão
Do amor menor,
Galanteio em tempos idos,
Vivenciámos a capitulação
Num reino de fausta mentira
O amanhã, em harmonia
Será tecido nos alinhavos –
Esforço de longos dias –
Da liberdade, da luz da vida
Num unívoco sentimento
E sob os telhados das casas
Bailarão sorrisos amenos
No gesto leve da rama
Em marés dúcteis e calmas
Assim se queira… Assim se faça…
(imagem de Alfred Gockel)
(minha participação no 7º jogo daqui )