"Isso não se faz, mas todo mundo faz...
Na estrada, o policial rodoviário manda parar um carro.
O motorista lhe entrega os documentos do veículo, sua
carteira de habilitação e uma nota de 50 reais.
O motorista sabe que isso não se faz,
mas como todo mundo faz...
Nas bilheterias do show não há mais ingressos à venda.
Um casal que chega muito atrasado procura o encarregado
da segurança do show e oferece-lhe uma generosa gratifica-
ção para entrar pelo portão dos convidados.
O casal e o encarregado sabem que isso não se faz,
mas como todo mundo faz...
No consultório médico, o cliente pede que a recepcionista
lhe passe um recibo com valor maior do que o pago pela con-
sulta, para ter um reembolso maior do convênio médico.
Ambos sabem que isso não se faz, mas como todo mundo faz...
Na loja de artigos importados, os produtos vêm de um forne-
cedor milagroso, que lhe cobra metade do preço da concor-
rência e até dá notas fiscais. O lojista suspeita que o
negócio do fornecedor tem algo de ilegal, mas continua com-
prando dele.
Sabe que isso não se faz, mas o camelô faz, a dona da loja
de luxo faz, todo mundo faz...
Na televisão, o Presidente da República admite que seu par-
tido não declara a origem de todos os recursos que financiam
suas campanhas.
Diz que isso não se faz, mas como todo mundo faz...
Estamos todos muito indignados com as denúncias de corrupção
que varrem o Brasil. Para mim, o que acontece no Planalto é
um reflexo do que acontece na planície, em nossas casas.
Se quisermos que o país mude, temos de rever nossos conceitos,
refletir sobre nossas condutas, analisar em que aspectos de
nossa vida estamos sendo corruptíveis e pensar em maneiras
de mudar isso.
Por isso é que eu digo:
NADA MUDA ENQUANTO A GENTE NÃO MUDAR!!!"
(Mail recebido do Brasil)
terça-feira, agosto 30, 2005
quarta-feira, agosto 24, 2005
Vem...
Vem… a minha mão segura e caminha
Juntos procuremos a ternura do sorriso
Que se escondeu algures no tempo
No negro das cinzas
Sem música, sem brilho
Vem… sem temor nem medo
Meus braços são o apoio que precisas
Meus ombros o recosto, a carícia
Meu regaço a flor aberta
Que em candura mui certa
Tua mente descansa e deleita
Eu sei que árduo é o caminho
Com escolhos e densos trilhos
O silêncio com seus mantos floridos
Foi nossa concha, nosso abrigo
A voz cantante na solidão
Desfolhando florestas e mares
Sóis, estrelas, a cor de luares
E seus dispersos destinos
Mas vem… segura a mão
Que serenamente
Estendo
Juntos procuremos a ternura do sorriso
Que se escondeu algures no tempo
No negro das cinzas
Sem música, sem brilho
Vem… sem temor nem medo
Meus braços são o apoio que precisas
Meus ombros o recosto, a carícia
Meu regaço a flor aberta
Que em candura mui certa
Tua mente descansa e deleita
Eu sei que árduo é o caminho
Com escolhos e densos trilhos
O silêncio com seus mantos floridos
Foi nossa concha, nosso abrigo
A voz cantante na solidão
Desfolhando florestas e mares
Sóis, estrelas, a cor de luares
E seus dispersos destinos
Mas vem… segura a mão
Que serenamente
Estendo
quinta-feira, agosto 18, 2005
O Gato
Bradam melros, cotovias
e até as próprias tias
atando as mãos à cabeça:
“Valha-me Deus, que tristeza!
Não é que o marau do gato
tão bonito e aperaltado
foi cair da janela?!”
“ A história, vai por mim…”
dizem o Zé mais o Quim
merceeiros da esquina
que passam o dia na fina
ombreira da porta a ver
as garotas que passam
e querem tudo saber
da vida da vizinhança,
“…o gato lãzudo veio
deitar-se no parapeito
da janela. Até que a gata
da Micas surgiu escovada
luzidia e perfumada
na escada de incêndio.
Vai daí, o gato um olho abriu
arrebitou uma orelha e sorriu:
‘mas que compêndio!...’
P’ra mostrar quão forte era
e para atrair a donzela
deu um salto mortal…
Não correu bem, afinal!
Pois uma rajada de vento
passou naquele momento
e ele voou uns cinco…dez metros
pr’ à copa da árvore mais perto
e lá ficou miando… quieto…
Enquanto a gata da Micas
rebolando o quadril, roliça
lhe atirava um beijo
e dizia: ‘é bem feito!...
p’ra não te armares em esperto!’ “
e até as próprias tias
atando as mãos à cabeça:
“Valha-me Deus, que tristeza!
Não é que o marau do gato
tão bonito e aperaltado
foi cair da janela?!”
“ A história, vai por mim…”
dizem o Zé mais o Quim
merceeiros da esquina
que passam o dia na fina
ombreira da porta a ver
as garotas que passam
e querem tudo saber
da vida da vizinhança,
“…o gato lãzudo veio
deitar-se no parapeito
da janela. Até que a gata
da Micas surgiu escovada
luzidia e perfumada
na escada de incêndio.
Vai daí, o gato um olho abriu
arrebitou uma orelha e sorriu:
‘mas que compêndio!...’
P’ra mostrar quão forte era
e para atrair a donzela
deu um salto mortal…
Não correu bem, afinal!
Pois uma rajada de vento
passou naquele momento
e ele voou uns cinco…dez metros
pr’ à copa da árvore mais perto
e lá ficou miando… quieto…
Enquanto a gata da Micas
rebolando o quadril, roliça
lhe atirava um beijo
e dizia: ‘é bem feito!...
p’ra não te armares em esperto!’ “
domingo, agosto 14, 2005
Escada de Pedrarias
Uma escada suspensa no pátio havia
Em pedrarias tecida.
De um lado a relva fôfa
Convidativa
No outro o azul da água
Que serena se mexia.
Os pássaros afinavam
Em suaves trinados
Saint-Saens e Stravinsky
Enquanto
Com seus gritos alucinantes
Dançava um fantasma
À luz do dia
Tentando
Retirar da escada a alegria
O brilho das pedrarias.
Nos passos do silêncio da noite
Chegavam o verde-azul das mãos
Que o sorriso lhe estendiam.
Pousava docemente
E então
Adormecia…
Em pedrarias tecida.
De um lado a relva fôfa
Convidativa
No outro o azul da água
Que serena se mexia.
Os pássaros afinavam
Em suaves trinados
Saint-Saens e Stravinsky
Enquanto
Com seus gritos alucinantes
Dançava um fantasma
À luz do dia
Tentando
Retirar da escada a alegria
O brilho das pedrarias.
Nos passos do silêncio da noite
Chegavam o verde-azul das mãos
Que o sorriso lhe estendiam.
Pousava docemente
E então
Adormecia…
sábado, agosto 13, 2005
She
She is so pious
She is so modest
She is so daring
When she out of home
When she is on the way her school
When she is on her duty
She looks like so calm
She faces unscrupulous
She hears unscrupulous
She faces day trials
She looks like so calm
To realize her past
Her ignorance was blamed
Her ignorance is blamed
Though Eve's ignorance was written
She was so innocent
She is so innocent
I don't know her abode
I don't know her name
Though she is living around
She is Eve's daughter.
She is so pious
She is so modest
She is so daring
Rashid Ahmed
She is so modest
She is so daring
When she out of home
When she is on the way her school
When she is on her duty
She looks like so calm
She faces unscrupulous
She hears unscrupulous
She faces day trials
She looks like so calm
To realize her past
Her ignorance was blamed
Her ignorance is blamed
Though Eve's ignorance was written
She was so innocent
She is so innocent
I don't know her abode
I don't know her name
Though she is living around
She is Eve's daughter.
She is so pious
She is so modest
She is so daring
Rashid Ahmed
quinta-feira, agosto 11, 2005
Hoje...
Hoje
Nasci no silêncio duma casa abandonada.
Me agitei, percorri espaços preocupada
Pelas vozes que gritavam.
São tantas as vozes que me falam
Em sinais tão diferentes…
Hoje
Entrei no carro e surgiu Mozart do nada
Na Antena dois.
O caminho delineado estava cortado.
Segui em frente
Para onde a luz me aguardava…
Mas hoje
De repente
Fui abalroada
Por uma montanha viva
De palavras…
Nasci no silêncio duma casa abandonada.
Me agitei, percorri espaços preocupada
Pelas vozes que gritavam.
São tantas as vozes que me falam
Em sinais tão diferentes…
Hoje
Entrei no carro e surgiu Mozart do nada
Na Antena dois.
O caminho delineado estava cortado.
Segui em frente
Para onde a luz me aguardava…
Mas hoje
De repente
Fui abalroada
Por uma montanha viva
De palavras…
segunda-feira, agosto 08, 2005
Amor p'ra além da Hora
Quisera teus olhos ser
Meu amor p’ra além da Hora
Em narcisos renascer
aqui, agora
Carícias em gotas da flor
De seda
Quisera cobrir-te de estrelas
Sobre o mar em calmaria
Nesse azul tão belo, tão certo
E mostrar-te o momento
Que a lua nele se deita
E inda…
É dia
Quisera que as sombras dispersas
Na procura da rua, do caminho
Não fossem partidos espelhos
Que pelo espaço buscas
Em madrugadas
Insones
Sozinho
Quisera cantar-te o verde
Da relva fofa, luzidia
Das medas, do trigo, da fonte
As cores que tu bebias
Na avidez da sede
Da solidão que
Previas
Quisera com ternura amar-te
E docemente sonhar-te
Muito p’ra além do poema
Na dualidade do tema
Vasto
E ofertar-te
Meu sorriso
Apenas
Meu amor p’ra além da Hora
Em narcisos renascer
aqui, agora
Carícias em gotas da flor
De seda
Quisera cobrir-te de estrelas
Sobre o mar em calmaria
Nesse azul tão belo, tão certo
E mostrar-te o momento
Que a lua nele se deita
E inda…
É dia
Quisera que as sombras dispersas
Na procura da rua, do caminho
Não fossem partidos espelhos
Que pelo espaço buscas
Em madrugadas
Insones
Sozinho
Quisera cantar-te o verde
Da relva fofa, luzidia
Das medas, do trigo, da fonte
As cores que tu bebias
Na avidez da sede
Da solidão que
Previas
Quisera com ternura amar-te
E docemente sonhar-te
Muito p’ra além do poema
Na dualidade do tema
Vasto
E ofertar-te
Meu sorriso
Apenas
sexta-feira, agosto 05, 2005
Sinfonia Salgada
São tempos e contra-tempos
Musicalidade salgada
Notas que o éter abraça
Em mar calmo e turbulento
É um navio que pára
Ouvindo o som das notas loucas
E se atrasa
Dançam violinos, trompetes
Flautas, tubas, clarinetes
Soltando estrelas no ar
Com rasto de brilho…são cometas
Esvoaçando em horas poucas
Se desfazendo no mar
Em frente
Do navio que parado está
Pautas em bailes tresloucados
Pintam claves de sol e de fá
Agarram as cores soltas
Que nuas, incautas, tontas
Riem na espuma da onda
Que a rocha faz
Serenamente
Em laços de flores musicados
Envolvendo o navio
Que foi… que ia…
Compondo assim a sinfonia
Salgada
Musicalidade salgada
Notas que o éter abraça
Em mar calmo e turbulento
É um navio que pára
Ouvindo o som das notas loucas
E se atrasa
Dançam violinos, trompetes
Flautas, tubas, clarinetes
Soltando estrelas no ar
Com rasto de brilho…são cometas
Esvoaçando em horas poucas
Se desfazendo no mar
Em frente
Do navio que parado está
Pautas em bailes tresloucados
Pintam claves de sol e de fá
Agarram as cores soltas
Que nuas, incautas, tontas
Riem na espuma da onda
Que a rocha faz
Serenamente
Em laços de flores musicados
Envolvendo o navio
Que foi… que ia…
Compondo assim a sinfonia
Salgada
quarta-feira, agosto 03, 2005
Olá, Meus Amigos
Meus Amigos... O baile continua
Olá Meus Amigos
Peço-vos muitas desculpas pela minha ausência, mas não
estão esquecidos, amigos.
Tenho andado com problemas nas ligações à net e ao msn,
pelo que tvos peço que temporariamente não me enviem mais
mails, especialmente pesados, porque tenho imensa dificuldade
em abrir o MSN e a Net.
Nem entrar nos blogs tenho conseguido, apesar das inúmeras reclamações
com que tenho enchido a ADSL.
A resposta que me dão é que a chamada ficou retida no servidor (acreditam????)
Se assim for é muito grave.
Creio que estão e brincar comigo, pois para conseguir entrar nos mails ou
abrir a net (que aparentemente está sempre on-line), tenho de continuamente
fazer o restart, e mesmo assim por um curto espaço de tempo.
Espero a vossa compreensão pois são situações que me ultrapassam.
Bjokas grandes e desculpem a ausência involuntária
Amita ( Fátima)
Olá Meus Amigos
Peço-vos muitas desculpas pela minha ausência, mas não
estão esquecidos, amigos.
Tenho andado com problemas nas ligações à net e ao msn,
pelo que tvos peço que temporariamente não me enviem mais
mails, especialmente pesados, porque tenho imensa dificuldade
em abrir o MSN e a Net.
Nem entrar nos blogs tenho conseguido, apesar das inúmeras reclamações
com que tenho enchido a ADSL.
A resposta que me dão é que a chamada ficou retida no servidor (acreditam????)
Se assim for é muito grave.
Creio que estão e brincar comigo, pois para conseguir entrar nos mails ou
abrir a net (que aparentemente está sempre on-line), tenho de continuamente
fazer o restart, e mesmo assim por um curto espaço de tempo.
Espero a vossa compreensão pois são situações que me ultrapassam.
Bjokas grandes e desculpem a ausência involuntária
Amita ( Fátima)
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