sexta-feira, setembro 19, 2008
Somos crianças de nós
Somos crianças de nós
Naquele lugar de olvido
Somos marés sem voz
Em guarda do seu destino
Somos a água que passa
Entre azuis luzentes
A brisa que canta e traça
Esse palrar de gente
Somos o sorriso constante
Sobre aquele que chama
O dizer de tão distante
Que vos enleia e abraça
A rama nascida somos
Programada na distância
Em dores jamais sofridas
Não sabidas na constância
De nossas vidas floridas
Da água que fez crianças
Como nós que vos enlaçam
Sussurros de toda a gente
Omitidos à distância
(imagem de Anne Geddes)
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11 comentários:
O que dizer perante tal beleza???
Apenas desejar que esse sorriso seja constante...
Beijos e abraços
Marta
Gostei dos versos, noto-lhe uma cadência, quase que musicalidade.
Uma bonita imagem adequada à situação da poetiza.
"Somos a água que passa
Entre azuis luzentes
A brisa que canta e traça
Esse palrar de gente"
Um verdadeiro... POEMA!!!
E a imagem... linda!
Boa escolha.
Beijinhos a triplicar :))
Espero que não te importes que te tenha "roubado" este poema...
Está no meu novo sítio... ;)
Beijinhos ;)
Cheio de ternura e encanto o teu poema! Já o lera esta manhã no sítio da Otília! Adorei! Muitos beijos para ti.
Seus poemas sao simplesmente magníficos, pra mim se tornaram uma ilha de esperança..
Roubei um antigo poema seu q esta no meu blog, pq n resisti em pega-lo, eh muito lindo.
parabens pela beleza d sua alma =)
bjoo
Sutil momento...
Unha aperta.
:)
Como um sussuro, li e gostei.
Parabéns, também, pela participação no jogo colectivo.
E um senhor poema, lindo!!!
Gostei muito de o ver também no sitio da Otilia.
Jinhos mil
Pois somos todos os tempos que temos e vivemos!
Lindo o poema que nos arranca da semente e botão, pela floração e de novo semente!
Beijos
melodia
das
pétalas
(que despontam
nas margens do
tempo)
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