sábado, junho 06, 2009

Nunca digas...




















Nunca digas que é tarde, meu amor
Se esta vida está aqui p'ra ser vivida,
Se o amor ilumina a nossa vida,
E a tristeza e sofrimento me dão dor.

Nunca me digas “É tarde!”, meu amor
Só é tarde quando não houver saída,
P'ro sofrimento da tua partida,
Em quem te adora e te ama com fervor.

Um dia que eu não possa ver teu rosto,
E ouvir tua voz doce e perfumada,
Ficarei com a amargura do desgosto,

De te perder p'ra sempre, minha amada.
Até lá tenho tudo o que mais gosto,
Depois, não tendo a ti, não tenho nada.


(Soneto e pintura de Rui Santos )

10 comentários:

titas disse...

que bem me soube passar por aqui, minha amiga!

Per te, da Venezia, un bacio

Marta Vinhais disse...

Que lindo; que suavidade e que desejo!!!
Bom fim de semana Amita
Beijos e abraços
Marta

pin gente disse...

tantas vezes o digo
é tarde, meu amor!
é muito tarde
os meus olhos perderam todo o brilho
e é com tanto desgosto que to digo
que mataste a vontade de te ter comigo


beijos

Luisa disse...

tão bonito!!!!

Paula Raposo disse...

Lindos o poema e a pintura, Amita!
Foi um enorme prazer rever-te ontem. Em breve nos encontraremos de novo. Muitos beijos.

tecas disse...

Amita querida, bom gosto na escolha do autor da poesia e da pintura.
Uma delicia ler a qualidade e deixar o olhar preso à tela.
Bjis mil e até...

Unknown disse...

Nunca é tarde, com certeza, minha linda!
Muitos beijos, flores e sorrisos para ti!

Luis Ferreira disse...

Um excelente momento... nunca é tarde para escrever e ler palavras tão belas.

Gostei de por aqui ter navegado.

Luis

Carla disse...

há palavras que não devem ser ditas...porque nunca é tarde desde que se queira.
Obrigada pelo apoio e pela amizade...dia 27 encontramo-nos

beijo doce

jorge vicente disse...

nunca é tarde, amiga, para escrever e para amar.

obrigado por partilhares este belo soneto.

um grande beijinho
jorge