sábado, outubro 16, 2010
L' empreinte du silence
Sem ter-te nem guar-te
observo o instante da hora
no espaço fugaz da memória
e contemplo
risonhos momentos
de água límpida e clara
Um quasi nada separava
dos templos o branco imaculado
por onde percorremos
outros trajectos de abraços
na silenciada sinfonia
cúmplice que amor enlaça
Fomos os passos na borda do rio
que desfio… desfias…
pelas letras e sorrisos
e no tempo se tornaram
gotas de aurora em traços
(pintura de Janusz Migacz)
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8 comentários:
Porque tudo deve ser claro e límpido...
Escrevem-se memórias na pacatez do tempo e esse instante da hora é eterno....
Belo como sempre, Amita
Bom voltar a ler-te...
Beijos e abraços
Marta
Sem dúvida, querida Amita, a tua poesia tem a musicalidade das aves e a transparência das águas.
Tão leve e limpida que apetece beber na eternidade do tempo.
Magnifica.
Bjito e mil flores da sempre amiga
Tecas
e quase um mês passado sobre esta publicação, regresso ao branco e preto com um sorriso que me alivia o cansaço do muito trabalho de tão longa jornada fora de casa. creio que falas para um amor e gostei de ler. até breve, minha amiga.
Bem bonito,
este poema!
Bom fim de semana.
O tempo é como o rio que, com suas águas límpidas e claras, caminha para o mar, sempre para diante, por mais voltas que dê, não caminha para trás, como o tempo...
Evocações nos confortam, mas ao não revivemos a vida e os amores que evocamos.
Manoel Carlos
o tempo
e
o templo
[do instante
feito mármore]
*abraço*
Amita,
um dia cruzámos-nos e perdemos-nos. Recordo o seu nome,o seu sorriso. Desde então até aqui - algo arredia da blogosfera, hoje, de casa em casa, reencontro-a. Leio e gosto. Gosto muitíssimo. Tomo a liberdade de a linkar, para não a perder mais.
Um abraço
Mel
Olá, sou Diego Schaun, poeta e músico baiano. Forte abraço! Gostei de teus escritos! Meus contatos abaixo!
Bom dia!
(músicas)http://palcomp3.comn/diegoschaun
(blog) http://diegoschaun.blogspot.com
(twitter) @diegoschaun
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