Reparte-se sob o cuidado dos dias
por onde flutua e caminha
em seus passos de dança
Reparte-se e não faz parte.
Divaga...
ao som da melodia clara
estremecida
nos seus braços de criança
E joga vida fora
com a leveza dos anos
Do Tempo não traz o momento,
nem enganos
E deixa que repartam seus cabelos
entre tranças, pendentes cachos,
ou em rabo-de-cavalo
com aquela fita luzente
que alvo bibe afaga
pelos folhos dos solfejos
ressoando pela sala
Parte-se e reparte-se
o cuidado breve das lembranças
que no centro de si vagueiam
doces, fluidas e cândidas,
e pelos sorrisos espelham
o que o Mundo não alcança
Oh! Que bom é ser criança...
(pintura de Claude Renoir)
Poema in "Transparência de Ser"
11 comentários:
Ah quem me dera ser ainda criança! Se soubesses as saudades que tenho dos tempos da minha meninice...
Lindo este poema e a imagem foi muito bem escolhida!
Parabéns pela tua sempre deliciosa escrita e pela partilha que fazes dela.
Um abraço carinhoso ;)
"Oh que bom é ser criança!..."
Mais um belo e doce poema. Gostei muito.
Deixo um beijo e um sorriso ;)
Tão terna minha querida amiga.Bom seria que a mensagem da tela se concretizasse. Beijos.
Bonitas palavras: são as Suas.Bem-haja pelo que me diz, em meu blog.Cá voooamos,não é?
j.a.m.
Belo, querida amiga.
Um dia cheio de paz1.
beijinhos,
***maat
Ai que bom ser criança, Amita...
Este poema está uma doçura...
Agora compreendo a mousse...
Um abraço.
Quando actualizas? Venho sempre na esperança de encontar novo poema...Gosto muito de te ler.
Um abraço carinhoso e bom fim de semana ;)
fico perdida nestas palavras...
adorei
fizeste-me regressar... e não sei bem se foi bom :)
xi
maria
P.S. dia 18 vou estar aí convosco::))
Adorei o teu poema.
Vê-se, sente-se, que foi feito com o coração. O teu deve ser (é mesmo) de ouro.
Beijos.
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