sábado, maio 23, 2009
Maio, maduro Maio
Prevemos caminhos, abraços,
Sentidos nos laços do tempo.
Prevemos mas não sabemos
Se o abraço se esvai no pêndulo
Que alonga lento os laços
Fomos o sorriso a alegria
Cúmplices ensejos em traços
Da vida outrora cantada
E que o mar distancia
Em ondas batidas na fraga
Do Maio, maduro Maio,
Cantou o poeta, as águas,
Num labor em poisio incerto,
Renascido e da rama aberto
Cada dia primeiro, em chama
Assim movemos o silêncio cantado
Assim espaçamos os abraços
Neste mar calado e ameno
Que revolteia flores a contento
Nas areias que nos trazem
E que ocultamos, alheios,
Nos desvelos da saudade.
(imagem recebida por e-mail)
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6 comentários:
Nesse silêncio cantado, fica sempre a certeza que a alegria e o sorriso ainda vivem nos corações de quem neles acredita verdadeiramente...
Lindo, Amita
Beijos e abraços
Marta
Belíssimo poema.
Parabéns.
Abraços
Olá! Peço desculpa pela minha ausência, mas estou sempre que possível a “espreitar” pela janela do vosso Blog.
Nem tempo disponível, nem disposição me tem permitido ler a grandeza das mensagens que me oferecem.
Tem estado difícil para os meus lados, com doença complicada de um elemento da família, a complicar e a dar voltas inesperadas à vida.
Tem sido difícil com correrias de visitas, de oferta de calor humano e familiar; de procura de remédios para o que já parece não haver remédio.
Peço-vos desculpa, mas com tempo virei aqui desabrochar outras Primaveras, quando as tempestades se fizerem ao largo e serem esquecidas, ou pelo menos, arrumadas.
Voltarei a seu tempo.
Beijos e abraços com amizade.
José Faria
Dos mais belos poemas sobre " Maio, Maduro Maio" que li até hoje.
Apesar da realidade, consegues transmitir esperança e beleza.
Mil bji de admiração e amizade.
"Prevemos caminhos, abraços,
Sentidos nos laços do tempo.
Prevemos mas não sabemos
Se o abraço se esvai no pêndulo
Que alonga lento os laços"
Às vezes esvai-se...
Gostei do poema e peço desculpa pela ausência.
eu quero estreitar os espaços para os abraços.
beijos
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