Vivo o monte, vivo a brisa
Da pradaria infinda
Pelos abraços e beijos -
Intensos desejos -
De quem se sabe e caminha
Leve, nos laços tecidos,
Constância de sílabas e traços
Que ao longe se adivinham…
E bordo, pedaços já gastos
Deste povo como estigma
Se canto, se porventura enlaço
As canas de água fina
Alcanço, entre a lua e o espaço
As palavras: Amigo… Amiga…
Na plenitude terna de um abraço
Qual espiga amadurecida
Envolta nas verdes folhas d’um canto
(imagem de Chen Yang-chun)
9 comentários:
Lindíssimo, Amita! Adorei. Enviei-te um email. Muitos beijos.
Que lindo, Amita!!!
Leve o canto, a ternura que nele há...
Obrigada pela partilha...
Beijos e abraços
Marta
Como sempre... de ti não é de esperar uma poesia qualquer...
Excelência por natureza.
Bji amigo
lindo poema, parabens
É bem bonito, este seu poema!
Beijinhos
Os meus parabéns pelo lançamento do livro.
Mil felicidades e tudo de bom.
Bj.
Adequado o poema à imagem.
Bjs
Vivo o monte, vivo a brisa
Da pradaria infinita (...)
Cheira-me a Alentejo e tal como o poema é lindo, é linda a recordação que me faz sentir da terra que amo.
Bj
foi muito bonito, fátima.
parabéns e felicidades!
beijo grande
luísa
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