Quisera ser a ave de idos tempos
na quimera, (alegria de transparentes
e desprendidos momentos)
quando a vida nos consente
Quisera ser o falcão sempre atento
do seu voo dançante, dolente,
na presa camuflada, aninhada
no ninho de tanta gente
Quisera ser a andorinha
(parte de mim, parte de nada)
espiada no ar, ninho em casa
soletrando repetidas anuidades
Muito mais quisera ser
pelo trilho caminhante
mas do voo da ave que sou
o volante tempo me tornou
nada mais que um passarinho
quinta-feira, junho 21, 2018
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