
Escrevo…
O teu nome de sombra num leito de chocolate
no envolvente degrau da espaçada memória.
Escrevo…
Omitindo a ténue licença do sol
despontado pela linha das flores,
na caixa em eterna viagem.
E, da vida,
teço outonais ramas de palavras
de infinitude suspensa.
Escrevo…
A inefável nudez da hora.
(minha prestação para o 2º Jogo daqui )
Pintura de Henry Asencio