Sobre os telhados das casas
O mundo dança
Em falaz sintonia
Qual bailarino-equilibrista
Lançando raios na escuridão
Do amor menor,
Galanteio em tempos idos,
Vivenciámos a capitulação
Num reino de fausta mentira
O amanhã, em harmonia
Será tecido nos alinhavos –
Esforço de longos dias –
Da liberdade, da luz da vida
Num unívoco sentimento
E sob os telhados das casas
Bailarão sorrisos amenos
No gesto leve da rama
Em marés dúcteis e calmas
Assim se queira… Assim se faça…
(imagem de Alfred Gockel)
(minha participação no 7º jogo daqui )
8 comentários:
Gostei deste esbelto poema.
"Assim se queira...
assim se faça..."
eis o segredo.
Obrigado pelo seu comentário no meu blog.
Pois é... os telhados das casas... sorrio...
Beijinhos e bom fim de semana ;))
(Quando tiras estas letrinhas? Já escrevi 3 (TRÊS) vezes o comentário. Senão entrar agora, já não tento mais... )
Cada comentário destaca as preferências do todo:
"Do amor menor,/
Galanteio em tempos idos/
Vivenciámos a capitulação/
Num reino de fausta mentira"
E a música? Apetece parar aqui um pouco.
Não são versos tristes, mas os impregnei da tristeza do meu olhar.
Manoel Carlos
Bela participação
Parabéns
Um beijo
em azul
Bela postagem!!
Passando, deixo-te um abraço amigo e bons desejos pra semana.
Assim nasceu o poema...
Parabéns pela harmonia das palavras, da imagem , da música.
Um beijo.
Nem sempre se pode....
Dançar como se sonha e deseja...
Lindo o poema....Simples, carinhoso...
Beijos e abraços
Marta
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