Uma rocha; num prado a Aurora,
verdejante planura em cristal.
Leves, tilintam cincelos
doces cânticos de Natal
Contemplo o misticismo das mãos
que pelo rosto de tantos espalham
a preciosidade da via do pão,
sem urdir aleivosia
nem falsa comiseração
Nesta rocha onde me sento –
eremitério de silêncio – secos,
meus olhos jorram unguento
para que a alegria alcance
a face de cada criança
que pelo mundo se estende
e que o fluxo do cristal brilhe,
em infinitude, nas mentes,
para que cada dia seja Natal
imagem de Arbego/Armando
(para o 8º Jogo daqui )
2 comentários:
Sempre belos os teus poemas!! Gosto muito. Beijos.
Os sorrisos das crianças são sempre cristalinos, doces....
Um afago no coração....
Não, não me esquecerei de sorrir...
Obrigada pela visita..
Beijos e abraços
Marta
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