terça-feira, julho 28, 2009
Caminho
A unívoca forma das ramas
Plena, verdejante, ausente de espelhos
E na planura me vejo
No espaço cantante e que enlaça
O amor,
No dúctil sentir das águas
Límpidas, imaculadas
Caminho
Na lentidão da brisa cantada
Em bemóis e sustenidos
Pela trilogia da casa
E que o violado piano enlaça
Como se fora lira
Em tempos esparsos
Lentamente
Absorvendo a leveza das cantatas
De Mozart, Beethoven e Bach
Sob trilhos caminhantes
Interiorizo e espalho
A paz no caminho
E sereno
A plenitude do fogo
Nas águas
(imagem de Edward R. Hughes)
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12 comentários:
Belo! Muito belo o teu poema. Muitos beijos.
e, lentamente...
e, bach!
e, um beijo
Caminhar sempre lentamente para respirar a beleza do que não está presente a olho nu...
Lindo como sempre
Beijos e abraços
Marta
Adorei, ouvindo e lendo, lendo e ouvindo.
Beijos!
Amita...
Melodias de fogo e água, contraste de deliciosas sensações...
Beijos meus!
há palavras que são como chamas... mas que se bebem como água... mil beijinhos, amita. sinto muito a tua falta. até breve*
Muito bonito, este seu poema!
E com um toque de cultura musical...
Bjs
E como eu gosto do teu caminhar... poético, entenda-se...
Continuas a escrever divinalmente querida amiga. Publicas pouco, mas sempre com qualidade.
Um beijo.
De rara beleza e, tão apaziguador este teu espaço...
Beijinho
sereno
como um lago de águas dóceis.
música de silabas.
Obrigada! aqui já venho desde há algum tempo, porque sim.
um abraço com o sussuro marítimo
"Lentamente
Absorvendo a leveza das cantatas
De Mozart, Beethoven e Bach"
E assim foi
até à plenitude
do fogo
nas águas!
boa semana para si.
Amiga conterrânea.
Ler-te é ter plena satisfação; porque gosto do que escreves.
E porque adoro ler.
Bjnhs
ZezinhoMota
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