quarta-feira, setembro 30, 2009
Avisto os pés do frio
nas marés obscuras do ente
que entre ocultas ramas, dizem:
meu sustento
de espraio em areias salgadas
Mais que nada… indizentes!
Mas se digo,
alego o ser da mente
que trato
no silêncio da água
como se fôramos o presente
de algo in-ultrapassado
na inócua in-verbalidade
das asas que se sentem
Somos
a brisa descalça do pêndulo
(imagem de Amanda em deviantart.com)
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4 comentários:
Lindo como sempre, querida Amita!
Saudades de ler-te!
Deixo-te flores, beijos e muitos sorrisos!
Mas voltamos sempre a ser essa brisa suave e doce...
Que beleza de poema, gentil...
Bom estares de volta e a comentar...
Até já
Beijos e abraços
Marta
trago um beijo embalado em marés
trago nos pés o silêncio descalço
do olhar.
_____
um beijo amita
Um aplauso Amita, pelo silêncio gritante do teu genial poema.
Bji descalço:)
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