Ouve tua filha na carne
rasgada.
Em poema, a vida são
anos passados.
Sorrisos leves, inócuos,
espontâneos,
Trazidos pela lembrança de
idos anos
Escuta, Pai, os murmúrios
do vento
Travados pela brisa que
encanta
Como se fosse dança de
criança,
Visão silente, afagada
pelo sentimento
Nutrido pela raça
Se o tudo é nada, Pai,
Nas letras miúdas esparsas,
Vem com a delonga da
lembrança
E traz contigo o ser amigo
Do simples e brando sorriso
Que não se apaga
3 comentários:
Minha querida amiga e poetisa Amita, o teu poema «Pai» é de uma ternura emocionante. Excelente para não dizer Divino. Uma vénia.
Beijinhos em teu coração e obrigada pela partilha.
Li e reli o teu poema que me fez soltar uma lágrima de saudade do meu Pai.
Adorei esta tua sensibilidade filial.
Beijinhos e que estejas bem.
A visitar os Poetas que constam no Poesia Portuguesa.
Deixo o meu abraço
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