
Acordo no ilimite do sonho
onde o tempo embebe as palavras
parcas, cansadas das margens
Acordo na insónia inusitada
por onde deslizam templos e fadas
e leves passos em doces cantares
De branco me visto
no sono da noite esparsa
que avisto em formas de concha e algas
De mim um terno sorriso embalo
na intemporalidade dos laços
que em contas o cristal desfiam
pelos sulcos breves da estrada
E no ilimite do sonho
sereno palavras
Poema in "Transparência de Ser"