quarta-feira, junho 28, 2006
No ilimite do sonho
Acordo no ilimite do sonho
onde o tempo embebe as palavras
parcas, cansadas das margens
Acordo na insónia inusitada
por onde deslizam templos e fadas
e leves passos em doces cantares
De branco me visto
no sono da noite esparsa
que avisto em formas de concha e algas
De mim um terno sorriso embalo
na intemporalidade dos laços
que em contas o cristal desfiam
pelos sulcos breves da estrada
E no ilimite do sonho
sereno palavras
Poema in "Transparência de Ser"
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2 comentários:
"...E no ilimite do sonho
Sereno palavras…"
Ah... a serenidade que transmites, na poesia feita palavras, em serenos acordes que vislumbram esses sentimentos que não consegues esconder dentro de ti...
... a imagem transporta-nos para lá do sonho do arco-íris...
Gostei!
Jinhos ternos ;)
Um poema desta sublimação, enlevado numa sonoridade como a que se ouve, seria o descrever de uma acto de amor físico, apaixonado e intenso...num amanhecer ao "acordar no limite do sonho"
Estupendo, voltarei
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