Afio o lápis de novo, devagar,
Das letras, meu companheiro
E espero
A junção das letras, soltas, dispersas
Que vejo
Pairando nuas no ar
Contorno linhas, quadrados,
Entretanto,
No papel à minha frente
Sombreio quadriculados
E vagueio
Em sombras de letras, somente
Célere passa o tempo correndo
No silêncio, nesta ausência
Das letras
Transparências, movimento,
Brisas,
Pontes, correntes e vento
Em serena pradaria
Prevendo
Luz plácida do dia
Amanhecendo...
terça-feira, fevereiro 01, 2005
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1 comentário:
...fazes bem afiar o lápis...porque mesmo sem inspiração...consegues escrever sempre algo de belo...e muito...
Um beijinho*.
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