Se água é purificação
Então grito renasci
Em águas do coração
Pecados não cometi
E me apago
Desfaço
Em orvalhos espessos constantes
Torturas prolongadas instantes
De negros com negros trajados
Não mereci
Abandonos profundos vendo
Qual moinho ou catavento
Rodando sozinho
Sem velas, brisas ou vento
Bátegas de chuva louca, cega, densas
Que não regam as tormentas
Da secura do caminho
Olhando confiante o firmamento
Acesa a luz da fé conservando
Tantas vezes esmorecendo
Se apagando
A reacendo
De mente
Nua
Na chuva
Densa
sexta-feira, fevereiro 25, 2005
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