Há dias que se repetem
No ontem de um amanhã
São dias longos, espessos
Não deslaçando a hora
Que no fio do cabelo
Tão moroso e cinzento
Em novelos densos está
Outros porém são vivazes
Plenos de luz e de cores
Qu’em seus bailados eternos
Lançam flores largam véus
São fortes e mui capazes
Entre sorrisos serenos
De cantos que o mundo sente
Dias há de palha verde
Exposta nua aos céus
quarta-feira, setembro 21, 2005
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9 comentários:
Tão lindo este teu poema aos dias, querida Amita. Sábias e poéticas palavras de quem passa pela vida derramando amor e simpatia. Beijo muito doce.
Tb andei a ler o que tinha para trás e peço desculpa pelas minhas ausências, mas este mês e especialmente esta semana tem sido uma coisa do outro mundo em aceleração e "Dias há..." que não se consegue mesmo o tempo que nos deveria ser dedicado de direito.
Beijokas, já com saudades
Muito, muito belo...
Gostei imenso!
Tem uma leveza fantástica!
Continua a sorrir...
Dias há que nos preenchem para além da realidade, e esses são os dias que sempre recordaremos...Muitos beijinhos
Está muito bem. Gostei. Força
Prefiro os "vivazes
Plenos de luz e de cores"
"Se Maomé não vai à montanha ..."
Amita todos nós temos dias assim...uns cheios de luz outros cheios de recordações. Confesso que prefiro começar os dias com bastante luz.Adorei o poema aliás como já vem sendo hábito.
Bom fim de semana!
E assim se sucedem os dias, todos eles fazendo parte da nossa vida! Gostei muito. Beijinhos
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