Desce a noite no concreto
Com manto de denso véu
Faces mostrando esgares
No asfalto
E na calçada
Batem céleres calcanhares
Sombras de frágeis árvores
Sobranceria d’outrora
Sem o breu
Que o concreto alaga
De porta em porta
Agora
Num cantinho da sacada
Ouvem-se murmúrios surdos
Gente que está parada
Escutando mudos
No concreto
Que sobe, trepa aos céus
domingo, fevereiro 06, 2005
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3 comentários:
Beijinhos, doce Amita!
Está bem bonito teu poema!
gostei imenso,amiga.
lindo.
beijocas,
mariah
Lindo post amiga, acho k a foto k tenho no meu ultimo post ficava aqui lindamente.
Beijinhos
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