A palavra é uma espada ardente
Que corta, estilhaça, mata.
Em letras incandescentes
Queima olhos, incendeia mentes
Quando leve, incauta, passa.
A palavra é uma sinfonia surda
Em rios de letras correndo
Que tudo altera, troca e muda.
São braços cegos numa jangada,
Que não atinam nem apagam
A incandescência da brasa.
A palavra é um ir suave do vento,
Um voltar cantante correndo,
Horas de fio a pavio sem tempo,
Iluminuras, cristais, vitrais,
Percursos de rios serenos
Nos beirais
Das mentes dizendo:
Pára, escuta, não há mais!...
Mas Palavra é… Encantamento…
quarta-feira, maio 25, 2005
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7 comentários:
Obrigado pelo comentário que deixaste no meu blog! Agora é a minha vez! Já tive a dar uma olhada no teu site do sapo e fiquei impressionado, juntamente com este site claramente dedicas muito do teu tempo à poesia! Gostei muito dos teus poemas,identifico-me com eles, são bem expressos! Tenho tido pouco tempo livre, mas vou voltar de certeza! beijo
Amita,
Isto sim, é Poesia.
Porque estiveste tantos anos escondida...
(tens que me dar a morada da tua musa...).
Um abraço.
A Palavra é e expressão de TI quando tu te abres nela! :)... Bom Feriado! **
Brilhante!
Fascinante!
Lindo!
Maravilhoso!
Que mais posso dizer-te?
Muitos beijinhos, minha amiga!
De facto...mas a palavra é tudo isso e muito mais...
Jinho de carinho, BShell
Não há nada como uma "ponte" ...
Adorei!
Apesar de tudo, e tendo em consideração que existe sempre a possibilidade de opção, prefiro utilizar a palavra não como uma espada ardente, mas sim como uma pedra que, juntamente com outras, nos ajuda a edificar um mundo melhor.
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