quinta-feira, maio 19, 2005

Silêncio das Horas

Um silêncio que invade
Silêncio intenso profundo
Mais denso que mundos do Mundo
Procurando com ansiedade um grito
De vento de liberdade
Medos plantados fundo

São horas de horas eternas
Correndo lentas e apenas
Em breves minutos passam
Sufoco de gritos no peito
Pensares sentires desejo
Dores de morte abraçam

Um rio de pérolas fluente
Um mar negro de gente
Sombras véus e de mantos
Voando na hora silente
Abandono cru de encantos
Tempo de silêncios brancos

Horas paradas de ternura
Abrigo da chave na mão
Brilhando amor sedução

É a voz que ao longe murmura
Silêncio de horas amargura
Desilusões que o não são

3 comentários:

M.P. disse...

Que não contes o silêncio das horas neste fim de semana que se avizinha.. Mas que o encontres em paz se precisares dele. Bom fim de semana!:) **

Anónimo disse...

Que as tuas horas se transformem em horas doces de sedução...e não de silêncio.

Um abraço, amiga... já consigo comentar... afinal o mal era do pc mesmo...

Jinhos :-)

celofane disse...

muito bonito, bem descrito! Bjoka