domingo, março 12, 2006
Momento
Sem dor angústia
Ou mágoa
Me fiz à estrada
Da vida
O vento sibilava espirais
No cabelo desalinhado
E se espantava
Furioso
Incontrolado
Pela calma que sentia
Aterrei em mansas águas
Onde planava o sorriso
Translúcido
Constante
Nesse branco que se via
Pela minha janela aberta
Espreita a constância
Em suaves brisas
Do caminho
Sou ave serena
Navio
(pintura de Dali)
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3 comentários:
Palavras que lapidas de uma forma serena...belíssimo poema pela essência nele contida. Um beijo enorme e votos de uma boa semana
Muito belo e profundo.
Parabéns pelo Blog
Uma imensa calma murmura... uma aceitação do eu...
Um beijo grande desta que nem sempre por aqui passeia... mas quando passa e lê, gosta do que sente. :)
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