segunda-feira, maio 15, 2006

Flores na neblina













Nas pérolas de prata que a lua espalha
Vagueio pelo infinito das cores
Das flores inclinadas descem orvalhos
Em cerejas transformados
Entre a neblina das dores
Que assisto e não alcanço
Por mais que me soe o canto
Neste coração de antanho

Uma menina dança em verdes prados
Que o sol aquece e ilumina
E entre as letras miudinhas
Paira o silêncio
Dos sorrisos doces
E ternos laços

3 comentários:

Joaquim Amândio Santos disse...

"
ouçam bem
eis a voz do silêncio.
sintam-no
que no ar paira.
gemendo em súplica sussurrada
que vivam.
liberdade.
que finalmente vivos,
ousem sonhar.
"

bem haja pela visita. O blog Negra Tinta é individual mas ostenta a vontade de um depósito de palavras à disposição de todos. em partilha. sempre

Anónimo disse...

Olá,
lindo lindo o teu poema
e a neblina espraia-se e o sol repousa na fase da menina.

Jinhos fofos

Menina Marota disse...

"...Uma menina dança em verdes prados
Que o sol aquece e ilumina..."

Lindo o teu poema! Adorei!

Um abraço carinhoso e um sorriso do tamanho do mundo ;)