quarta-feira, março 09, 2005

O Silêncio das Horas

É um silêncio que invade
Em silêncio intenso profundo
Mais denso que mundos do mundo
Procurando com ansiedade
Um grito de vento liberdade
De medos plantados fundo

São horas de horas eternas
Correndo lentas e apenas
Em breves minutos passam
Sufocando os gritos do peito
Pensamentos sentires desejo
Dores em morte abraçam

É um rio de pérolas fluente
É um mar negro de gente
De sombras véus e mantos
Voando na hora silente
Abandono cru de encantos
Tempo de silêncios brancos

É a voz que ao longe murmura
Silêncios de horas em amargura
Desilusões que o não são
São horas paradas de ternura
Abrigando a chave na mão
Brilhante de amor sedução

O mel do amor sentindo
O silêncio das horas abrindo

4 comentários:

Anónimo disse...

"O mel do amor sentindo
O silêncio das horas abrindo"

Que esse silêncio, não seja da alma, mas da contemplação de belos e ternos momentos, que para sempre existam para ti...

Gostei de te ler. Abraço ;-)

Peter disse...

Muito melhor o "Depois" do que o "Antes".

benechaves disse...

Oi, Amita: passo pra colher seus poemas. E um belo final de semana pra vc.
Beijos saudosos...

Anónimo disse...

"menina-marota" grata pelas palavras; "Peter" o Depois está na 1ª parte da Viagem no outro blog. Este poema foi inspirado no filme "The Hours"; "Bené" irei colher um sonho lá.
Obrigado a todos, bjos e um sereno sorriso. Amita