Conversando baixo, baixinho
Seguindo murmúrios, carinho
Pela leveza do éter voei
Seguindo rubros trilhos incauta
Beleza luzente de quem canta
Subtis promessas, amei
Da Aurora cantante me vesti
Com serena alegria me cobri
Foram só instantes, momentos
Percurso que o sonho dormente
A razão despertou inclemente
Me quedei em águas, tormentos
Vejo a porta entreaberta
De luz, em luz encoberta
Sinto o sol da lua musical
A flor aberta fremente
Rubras pétalas, ardente
Areias densas finas de sal
Mas no tudo eu sou nada
Nem pão, água ou espada
Nem pó, godo ou trilho
Trajo somente o sorriso
Doce, ameno, no brilho
Da ave nua, terno abrigo
sexta-feira, abril 08, 2005
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4 comentários:
"Mas no tudo eu sou nada
Nem pão, água ou espada
Nem pó, godo ou trilho
Trajo somente o sorriso
Doce, ameno, no brilho
Da ave nua, terno abrigo"
****************************
***************************SINGELO!
BELO!............
Meu Abraco!
Meu Carinho!
(Perdoe meu silencio!)
Heloisa.
**************
Belo, simplesmente belo, doce Amita!
Muitos beijinhos para ti e um excelente fim de semana!
Bonito.
Já resolvi o problema do som.
Era cá do computador... sabes como é, pés compridos...
Sexta temos noite de Poesia em S. Mamede Infesta e o tema é "Meio dia", a cargo da M. Mamede.
Claro, contamos contigo.
Um abraço
Esqueci-me, Amita (imperdoável!!!!) Bom domingo.
E já agora, boa semana.
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