Teus olhos, amor, teus olhos
Na noite fria, na densa escuridão
Têm a dureza do aço mais não são
Que pedras negras, opacas, então
Teus olhos, amor, teus olhos
Pelo entardecer quando o sol se deita
São terra castanha, a areia que enfeita
Paisagem dormente em que se deleita
Teus olhos, amor, teus olhos
Na claridade fogosa intensa do dia
Ardem verdes matizes da pradaria
São ventos sibilantes em correria
Teus olhos, amor, teus olhos
Na tímida luz da aurora despontando
É barco à deriva de azul mar tentando
Inalar laços pontes no sufoco do canto
Os olhos, amor, os olhos
Que passam nos tempos serenos
Cândidos ternos alegres amenos
Condoídos piedosos são eternos
domingo, abril 10, 2005
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6 comentários:
Seus olhos são pungentes êxtases vislumbrados,
Lembram quão pura e etérea pode ser uma vida.
Espelhos de reflexão, quase sempre olvidados,
Penetrantes, fugitivos, em permanente corrida.
Olá amita
É neles que sempre transparecem , fugurantes, todas as emoções.
Bjs
Olhos de amor eterno.
Belíssimo poema, doce Amita! Encantaram-me estes olhos!
Muitos e muitos beijinhos!
...tenho andado um pouco ausente...mas voltei...e o que tenho para dizer do que li...lindo, lindo, lindo...é tão bom vir aqui e ler os teus poemas amita...sempre tão bem escritos, suaves e doces...eu admiro-te muito...sabias?...
Um beijinho* grande e continua sempre a escrever...nunca desistas.
"Teus olhos, amor, teus olhos
Na claridade fogosa intensa do dia
Ardem verdes matizes da pradaria
São ventos sibilantes em correria
Teus olhos, amor, teus olhos
Na tímida luz da aurora despontando
É barco à deriva de azul mar tentando
Inalar laços pontes no sufoco do canto"
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Sem comentarios!!!!
Meu Abraco!
Meu Obrigada!
Heloisa.
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Os olhos são o espelho para a alma, neles vemos o interior das pessoas, não mentem por muito que tentem. São eles que por vezes nos cativam e nos deixam embevecidos.
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