Escrevo sonhos de Fogo, labaredas
De palavras sem letras
Dualidade em flores de vento
Mui ledas
Madrugadas, brisas, momento
Escrevo a Água, ondina transmutada
Rio, catarata ou lago
Mantos espelhados, o afago
E entoo encantada
Sonoridades que trago
Escrevo em formas de azul o Ar
Voos suaves desenhados
Espirais a planar
Anseios, perdição d’ amores
Ilusão em tábua de cores
Navios de tons irisados
Escrevo a paixão da Terra, o sentir
O ideal desejado
No beija-flor simbolizado
Componho, enfim, a Natureza
Que num sorriso de tristeza
Teme, receia o provir
sábado, junho 11, 2005
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6 comentários:
Na harmonia dos elementos esculpiste o poema, que é a melodia infinita que povoa o vazio do ser.
Só posso dizer...maravilhoso!
Tudo de bom, BShell
Amita,
passei para te desejar uma boa semana.
Bjs.
Amita, um dia destes vou-te roubar este poema...
Está lindo.
Boa semana para ti.
Um abraço.
"Murmúrios incandescentes
se sentem pressentem
Solfejos trinados cantares
No silêncio da floresta
E seus amenos voares
Desde a era primeva"
Fabuloso este poema!!
Adorei mesmo!
Abraço carinhoso :-)
LIndo e triste este teu Poema... Desculpa-me a ausêcnia mas tenho andado mesmo bastante ocupada! **
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