Sem o esse é o eu no presente
Do verbo interiorizado
Em delírios afastado, isolado
Dos afazeres da mente
Memórias abertas em horas, instantes
Tapetes de veludo, flores de ilusões
Um sonho caminhante em fracções
Formas espiraladas de cores difusas
Desnudas, obtusas em linhas traçadas
Que em mantos o vento apaga
Folhas de água em máscaras
Histórias passadas dementes
Sonhos constantes presentes
Em lonjuras asfaltadas correndo
Um partir longo demorado lento
Um chegar brusco de cores confuso
Aromas, perfumes que se evolam
Em essências serenas.
Rasgos: A quadratura circular do tempo
quarta-feira, junho 08, 2005
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3 comentários:
Sabe bem ler poesia quando ela reflecte o esforço admirável de querer fazer das palavras o que o cavaleiro obrou dum cavalo selvagem e indómito.
"...Memórias abertas em horas, instantes
Tapetes de veludo, flores de ilusões..."
São estes momentos que importam...
Abraço terno :-)
SAUDADE!!!!!!!!!!!!
E... MEU ABRACO!!!!!
_Dizer que e' LINDO e' ja', um "lugar comum"!!!!!_Ele (POEMA) e' para ALEM DISSO!!!!!!!!
_Grata por TUDO que me envia!
_espero que tenha recebido minhas respostas!
_Comeco a ficar um pouco melhor, mas, muito lentamente!
_FIQUE EM PAZ E SAUDE!
Com Carinho,
Heloisa B.P.
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