Nasceu uma flor de cambraia nas belas terras do Norte e de fina
seda foi vestida, pela vida, nos idos tempos d’outrora.
Aprendeu canto, piano, o bordado e o francês daquela época; flor
que foi desabrochando entre as belas a mais formosa.
Encontrou seu grande amor entre pomares, milheirais, teatros,
récitas e cantos para fins beneficentes, gente carente que ajudava
e confortava com sua presença constante.
Percursos de cartas, notinhas escritas no papel que havia à mão,
ternos olhares, encontros furtivos nos muros da quintinha, entre
a alegria das desfolhadas procurando o milho-rei e cantando ao
desafio.
Amor que a família da bela flor não aprovava.
Desafiando espessas tempestades, mares revoltos, pontes suspensas
em escolhos de distâncias, tudo venceu.
A pequena flor de cambraia, tornada na seda mais pura, alimentando
o brilho intenso profundo dos anéis da lua, das folhas do sol, foste
tu, assim viveste em candura, minha Mãe.
sexta-feira, março 11, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Éstas palavras são récitas de amor, e o veludo do cântico dos sentimentos aqui deixados são enternecedores, e louvados ao AMOR MAIOR... O DA MÃE! Te beijo por isso minha amiga!... Este blog tá bonito, e o do Sapo vais abandoná-lo Amita? Beijos grandes pra ti
In Loko
...ao ler-te amita...estas palavras transformaram-se num aroma doce...sentido...e muito agradável de ler...aliás...é SÓ...e SÓ dedicadas ao amor...ao amor que existe por uma MÃE!...LINDO!!!
Um beijinho* grande amiga.
tem uma boa semana.
Enviar um comentário