Jamais estava sozinha nos sítios onde passava
ou no silêncio da casa. Sabia-se acompanhada por
sentimentos alegres, decisões que tomava..
A surpresa raramente à porta batia, pois previa
o esvoaçar de asas que se aproximavam: o movimento
impaciente do colibri; o piar tímido do pardal
depenicando a relva do quintal; o rugido do leão
chegando com olhar de falcão tentando apanhar sua
presa incauta; a ânsia da pequena lebre que corria
pelos bosques encantados da vida; as borboletas, as
flores que chegavam vestidas das cores do arco-íris
ou da negritude da noite.
Um sorriso os esperava, uma ruga preocupada,
transmutada em carinho.
Eram momentos plenos sentidos e as folhas mortas ou
secas que caíam ou tropeçavam, transformavam-se em
flores de verde garrido, em aves planando na doçura
da brisa.
A Natureza vive
Revive
Transmuta
Se muda
Na doçura
Candura
Do abraço
Num laço
Sereno
Ameno
Dum sorriso
Amigo
domingo, março 27, 2005
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3 comentários:
Olá Amita
(Gostei muito do restyle do teu blog. A escolha da paleta está admirável)
Estarás provavelmente apaixonada e para tanto criaste um contexto. Acho bem.
Bjs
Oi, Amita: atravesso o oceano e venho parar aqui no seu gostoso cantinho. Tudo de bom pra vc e familiares. Apareça, sempre te espero.
Um beijo profundo...
A natureza é linda... perfeita... insubstituível!
Tanto como o amor... tanto como a beleza deste teu poema, doce Amita!
Muitos beijinhos para ti!
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