segunda-feira, junho 06, 2005

Entre Tempos

Uma prata imensa espelhada
Desdobrando, se desfazendo
São núvens brancas em tumulto
Um rugido, um grito, uma voz
Incontrolável, poderosa
Em que me sento…
Extasiada

Em rajadas e sibilos respondendo
Surge o vento
Arrastando tudo ao redor
Altera dunas, escarpas
Dançam areias desgovernadas
E dançamos
Nós

Entre forças, ilações e razões
Pelo poder espacial
Está a singela ampulheta
Mui serena
Aprendendo
Lendo o tempo
Que nos seus dedos desfia
e… sorria…

Promessas? Onde? Afinal…

7 comentários:

José Gomes disse...

Amita,
Os teus poemas são sempre tão calmos...serenos como tu!
Obrigado pela Noite de Vermoim...
Um abraço.

Å®t Øf £övë disse...

Amita,
O que se passa com o teu outro blog?
Não consigo aceder a ele.
Bjs.

Unknown disse...

Por que será que me encanto tanto ao ler teus poemas? :) Certamente porque sao sempre encantadores, realmente, querida Amita!
Muitos beijinhos!

Anónimo disse...

O teu poema é lindo. Transmite-nos uma certa dose de nostalgia , lado a lado com a serenidade. Gosto imenso do que escreves. Feliz dia. Bjs

José Gomes disse...

Amita, por acaso não queres dar um salto por esta nova casa ainda em construção? E dares algumas achegas?http://chuviscos.blogspot.com/
Obrigado.

BlueShell disse...

Uma delícia...simplesmente delicioso....

Um montão de beijos, BShell

Anónimo disse...

"...Mui serena
Aprendendo
Lendo o tempo
Que nos seus dedos desfia
e… sorria…"

Adorei!!

Passei para deixar-te um abraço e maravilhar-me com a leitura dos teus poemas

Jinhos risonhos :-)