Não existo entre a gente que passa
Sou a solidão da palavra
Ausente… em nada
Não percorro me quedo silente
No tempo que passar não passa
Em horas delineadas
Não sou traço sou um ponto
Que vagueia pelo espaço
De tão rodar na palavra
Fico tonta espiralada
Nada sou nada condiz
Nestes tempos avançados
M’espanto com quem me diz
Que o luar existe iluminado
Que o mar ondeia seu canto
Que o sol dá luz e quebranto
E entretanto
Me meto na concha fechada
segunda-feira, julho 25, 2005
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8 comentários:
Qual concha, qual nada!!!
Quando te ries iluminas tudo à tua volta.
A nostalgia é propriedade minha.
Não queiras que te mova um processo...
Um abraço, amiga.
Belo e intimista. beijos
Amita,
Uma boa semana para ti.
Bjs.
Lindíssimo, como sempre, querida Amita!
Recentemente tive o prazer de "conhecer-te" através de fotos do encontro do nosso amigo Fernando... bem se vê que a alegria irradia de ti, doce amiga!
Deixo-te muitos beijos e flores! :)
...hoje há festa na CLAVE...se puderes aparece...
Beijos.
Amei seus poemas, são lindos demais...
bjus
Nãõ faças isso n/ te escondas a vida é o agora vive mesmo que com dor mas vive n/ renegues a vida, se o fizeres virás a arrepender-te.
Um grande beijo
"Não existo entre a gente que passa"
Claro que existes! Com a tua alegria, com a tua Amizade, com a tua força de Viver, existes aqui e em muitos mais lados, especialmente no meio de quem te quer bem.
Beijocas grandes ;)
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