Há uma luz num rochedo esbatido
Que continua a brilhar
Soltando muito a medo
Frágeis raios para o mar
Que a rodeia
Lhe enleia
Sentidos
Um barco d’água à deriva levando
Etéreas nuvens de carinho
Espalhando pétalas de rosa
Melodiosas
O barco trilhos abrindo
Sozinho…
Uma montanha de fogo havia
No mar das flores explodia
Era tão cinza e escura
Que o verde que a cobria
Desfez-se na noite dura
A pequena luz tremeluzente
Que na rocha está sentada
Abraça nuvens o barco d’água
A montanha cinza ardente
E mui doce serenamente
Sorri p’ràs estrelas orvalhada
E murmurando diz: É p’rà frente
O caminho que sentes…
sábado, julho 16, 2005
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5 comentários:
Gostei tanto deste texto...talvez por me "dizer" tanto...
Mil e um beijos e bom fds
Da
BShell
Continuas com uma inspiração muito própria, em que os sentidos procuram captar toda a realidade e os seus inúmeros reflexos.
Creio que estamos face a um caso sério de poesia.
Bonito:) beijos
....gostei muito deste teu poema Amita...consegues sempre "prender-me" até ao fim da tua escrita...por escreveres muito bem...
Tem uma boa semaninha.
Beijinhos.
"...E mui doce serenamente
Sorri p’ràs estrelas orvalhada
E murmurando diz: É p’rà frente
O caminho que sentes…"
Que esses caminhos te conduzam sempre à Felicidade...
Um beijo terno e um :)
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