Fito, me olho ao espelho
Miro, remiro, que vejo
Meditações em mim
Alguns seguindo caminhos
Alterados, nus, sozinhos
Em ambições sem fim
Ouvir-te a voz não desminto
Sonhares que por ti sinto
Ternuras perdidas nos ares
Mas olho o tempo que passa
Inclemente, na desgraça
Entre sóis, marés, luares
O espelho aclareando me diz
E o futuro me prediz
Olhando p'ra alem dos vales
Vês a Luz branca distante
Essa Luz que é constante
Que humaniza corações?
E clamo aos céus sentida
Silêncio estou esquecida
Enlaçada em ilusões
De outros que se perderam
Que quero crer esqueceram
Toda a beleza da vida
Iniciada. Cientes
Da fé de que são crentes
Olhares que a vida olvida
Oro aos deuses infinitos
Que tragam momentos bonitos
De Sóis e claridade
Riqueza d’alma, verdade
Que não se perca sozinho
Neste Mundo triste, mesquinho
D’informação que passa
E que as mentes atrasa
Em calculismos d’estares
Amorfos sentires d’amares
Meu sorriso serenamente
Passa por ti. Tenta. Sente.
Aclareia a tua mente.
Ó Gente!...
quarta-feira, janeiro 19, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Concordo plenamente com Frog... Qualquer coisa que eu dissesse seria repetir o que ele disse, pois é exatamente o que penso/sinto!
Muitos beijos, doce Amita!
Amita, belíssimos versos! Teu espaço é interessantíssimo, venha conhecer-me também,
sou Lua! Bjs!
http://luaceu.zip.net/
Enviar um comentário