Gostaria de gritar aos ventos a raiva que sinto
Gostaria de poder continuar livremente sorrindo
Como outrora
Que foram tempos de leveza alucinante
Infantilidade d’ instante
Pureza que não há agora
Gostaria que os céus tempestuosos bradassem
Gostaria que a silenciosa dor bem alto clamassem
Toda a verdade
Passada, acreditando cega nas gentes
Em mentes límpidas, envolventes
De falsidade
Gostaria que mares revoltosos limpassem a montanha
Gostaria que a palavra fácil perdesse a força tamanha
Que tem
Atitudes, desamor, falsa amizade, lamento
Despudor d’incauto momento
De que duvido do Bem
Mesmo assim, gostando tanto
Eu me olho sem espanto
E vejo nos caminhos trilhados
Os escombros, lodos, afastados.
Admirando o infinito
Hora que eu bendigo
Em serenidade me torno
Num sorriso me transformo
sábado, janeiro 22, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Olá amita!
Tens suficiente optimismo preservado para não desanimar nem sequer te atemorizares por vislumbrar as perspectivas sombrias do desânimo enunciado.
Bjs
Gostei deste poema, mais do que do último publicado no outro blog.
disponha de mim. assim o farei por sua mãe e por si.
beijo de muito afecto.
E o sorriso tudo transforma, linda Amita!
Desejo-te bem e feliz!
Beijos muitos!
Enviar um comentário