O teu porte é elegante
Esguio, olhar distante
Próprio dos sonhadores
O tempo teu inimigo
Não o é se estás comigo
Perdido em doces amores
Sussuro-te terna ao ouvido
Como te adoro, querido!
Cada vez que me abraças
Sorris e dizes baixinho
Meu terno amor, meu carinho
Encantos teus que não passam
Deslizando em meu corpo e mente
Em alvorecer ditoso, luzente
Momento eterno, sem fim
O fulgor brotando mansinho
Em sábias mãos, pele, no ninho
Enlevo de amante em mim
Palavras, letras, em poema
M’envias sem que a mão trema
Querida, como te adoro!
O tempo em tempo foi passando
Cada minuto, segundo, um encanto
De paixão, ardor, que devoro
De rubro escarlate vestindo
Sentes que vais diminuindo
Perdido no meu abraço
Não temos inconfidências
Meu Lápis, só as demências
Que serenamente enlaço.
domingo, janeiro 16, 2005
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