São vozes que falam caladas
Subindo encostas escarpadas
Qual gaivota verde no mar
São raios rubros de flores
Espelhantes
Em estilhaços de amores
São sons densos musicais
Que transformo p’ra que tais
Vozes falem baixinho
Em sussurrros
Ternos doces carinhos
Vagueando pelos ares
São sons de silêncio cantantes
Entre as brumas distantes
Num entardecer, na aurora
Na ténue luz que fez dia
E não previa
Ternos cantares d’instantes
São silêncios coloridos
Refúgios, lares, abrigos
Vozes longínquas de quem
Pleno d’amor vem
Completar o silêncio dos sons
Em laços pontes amigos
Pelo silêncio dos sons vagueio
Premeio
Sentidos
sábado, abril 02, 2005
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3 comentários:
Olá Amita
Acho este teu poema admirável por ter a sua construção num crescendo extraordinário: VOZES, MÚSICA E SILÊNCIO.
Há que defina o silêncio como o som no estado puro. Seja!
Bjs
Lindíssimo, doce Amita!
Já sentia falta de vir aqui... Cá estou apreciando tuas lindas palavras, sempre tao suaves!
Beijos!
Beijos DOCES querida amiga AMITA.
Obrigada por tudo.
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