Procuro a beleza, a candura
Palavras doces, a ternura
Entre os brancos espaços
Ávida percorro silêncios
Interiores profundos, imensos
Vogando em gotas d’água
Desbravo as letras do tempo
Correndo, pausando, a contento
De sóis brilhantes, luzentes
Desenho imaginações
Teço mantos de canções
Nuas nos ventos passados
Exploro árvores invernosas
De folhas caducas, chorosas
Buscando a luz dos abraços
Sigo trilhos e caminhos
Feitos de escolhos e ninhos
Encobrindo minha mágoa
Diviso rectas, espirais
Geometrias planas, iguais
Sentimentos condizentes
Olho para além do espelho
Que encontro, se só vejo
Vendas em olhos cerrados
Queria espalhar nos ares
O imenso amor dos mares
Que trago dentro de mim
Queria emitir serenidade
Paz doce, tranquilidade
No infinito sem fim
quarta-feira, janeiro 05, 2005
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4 comentários:
poema no átrio do Santuário da Beleza.
bj.
Muito bonito!
Parabens.
Bjs
Hás de encontrar tudo isto que procuras e muito mais, pois ao encontrar todas estas bênçaos, encontrarás Amor, Felicidade e Paz!
Muitos beijos, Amita querida!
Não consegui comentar no teu outro blog.Acho que andas a trabalhar demais.Poesia sempre bela, comme d'habitude.
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