quarta-feira, junho 28, 2006
No ilimite do sonho
Acordo no ilimite do sonho
onde o tempo embebe as palavras
parcas, cansadas das margens
Acordo na insónia inusitada
por onde deslizam templos e fadas
e leves passos em doces cantares
De branco me visto
no sono da noite esparsa
que avisto em formas de concha e algas
De mim um terno sorriso embalo
na intemporalidade dos laços
que em contas o cristal desfiam
pelos sulcos breves da estrada
E no ilimite do sonho
sereno palavras
Poema in "Transparência de Ser"
sexta-feira, junho 23, 2006
Para além do limite do mar
imagem de Steph
Para além do limite do mar
Existe um canto nobre sereno
De vozes quando juntas se espalham
Em emanações abrangentes
Para além do limite do mar
Desabrocham das flores perfumes
Aromas que tudo alcançam
Em gotículas pelo mundo
Nesse nobre e sereno canto
A melodia em uníssono emitida
No terno abraço do sonho
Todas as cores enlaça
Desvanecendo o pesadelo
Que deste lado habita
Sob os muros d’água silente
Aqui, neste chão onde me sento
Entre raízes brancas e pretas
Sempre renasce a terra em silêncio
Quando, na turbulência do vento
As árvores seus braços pendem,
Se faça tarde e o sono aconteça
Pelas paragens do tempo
domingo, junho 18, 2006
Na Consistência dos Laços
Naquela tarde que Gaia vestia
Se abriram em palavras
Sorrisos francos, empatia
Novos laços criados
Reforço dos já antigos
Se letras o sentir espelham
A alma os olhos emitem…
Deslizando a hora pela sala
Como um tempo omitido
De doce saudade
Que Gaia vestia
Naquela tarde…
O meu sincero agradecimento ao Orlando, aos Amigos
antigos, aos novos lá presentes que tansformaram os
doces sorrisos em laços, pontes e traços, serenos e
profundamente sentidos.
quinta-feira, junho 15, 2006
Forma Circundante
Essa forma circundante que a palavra espreita
É vento, é chuva deslizando no parapeito
Das janelas em brisas cantantes
Essa forma circundante que olha, revê a estrada
É um esboço, um desenho em duas cores,
Uma tela sépia inacabada
Essa forma circundante que em beleza a mesclas
É um traço esvoaçante em asas doces e leves,
Um ciclo em véus de água
Sendo melodia, pó de estrelas, um vozear terno,
Ou dourada areia dançando nesse deserto,
Quedará sempre presente, constante,
Essa forma circundante
sábado, junho 10, 2006
s.t. - V
Leve….
Leve….
De uma doçura extrema
Da luz se fez o rasgo e a palavra
No epicentro da chama que te arde
Como sílabas espaçadas na roda dos ventos
Em desatino
Percorrem rios de lama dormente
Resquícios de lava solidificada
Na era dos tempos
Onde
A letra branca desmembrada
Em pontículos se abre e contempla
Essa luz que a serenidade aumenta
Leve….
De uma doçura extrema
Da luz se fez o rasgo e a palavra
No epicentro da chama que te arde
Como sílabas espaçadas na roda dos ventos
Em desatino
Percorrem rios de lama dormente
Resquícios de lava solidificada
Na era dos tempos
Onde
A letra branca desmembrada
Em pontículos se abre e contempla
Essa luz que a serenidade aumenta
domingo, junho 04, 2006
O Condor
À noite voam palavras
Nas asas do condor silente
Como ventos
De amor e dor
Tão turbulentos
Que ninguém entende
Só tu que o silêncio habitas
E que nele rodopias
Descobres as pontes os laços
O caminho feito traços
Que a Verdade incauta desfia
No renascer de cada manhã
O condor nas suas asas
Sorve serenas palavras
Na brisa amena
De Luz e Paz
À noite voam palavras…
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