quinta-feira, dezembro 10, 2009

Entre Dois Pólos



































Somos uma aventura surreal
Em isócrona sublimidade
Um sereno e leve respiro
Um diáfano e confesso encanto

Para as mentes sublunares
A irracionalidade somos
Ligando a intransponível razão
Ao diâmetro de todos os círculos
Com uma celeste e inatingível força

É o tempo de errância entre dois pólos
Como se uma arcana conspiração tivesse efeito
E, nas intemporais medidas,
Do ponto de suspensão a unidade,
O abstraccionismo dual,
Levemente constatassem
De PI a ternária natureza
E da raiz o secreto tetrágono.

Eremitas num todo flutuaremos
Absortos, incrédulos, abstractos,
Sob o mistério de um número perfeito
Em descobertas infindas
Pela matemática perda do círculo
Na prodigiosa candura do espaço.



A todos desejo umas alegres Festividades e 2010 em harmonia
e Paz.
Bem hajam.


(imagem de René Magritte)