sábado, dezembro 11, 2004

O Protesto

Mares de letras atentas observam
Desenhadas em listrados
Quadriculados
Brancos e azuis papeis
Questionando que destino lhes darei

A imaginação voa sem rumo, sem norte

Ondeantes histórias inacabadas
Em amenas brisas
Perdidas
Esperando uma aragem mais forte
Um transporte para a vida, despertadas

Sem rumo, sem norte paira a imaginação

A invasão dos papeis começou
Exigindo, protestando
Reclamando
Em gritos surdos, onde estou
Retira o manto pendente, haja organização

E a imaginação desliza, no éter plana

Serenamente em incolores esgares
Sorrindo
Rumos e norte não abrindo
Apatia de amorfos caminhares
Que nem o frio vento do Norte abana

1 comentário:

lique disse...

Invasão de papeis... Ai, amita, isso é terrível!:) Gostei muito do teu poema. Beijinhos e bom fim de semana.