domingo, setembro 29, 2019
Em silêncio canto
Canto o fio da mensagem
Condutor das horas mortas
Do vento as ondas, a dor
Quando bate à minha porta
Canto a barca florida
Deslizando em mansas águas
A breve nota, distraída
Que me enleia e me abraça
Os finos véus de areia canto
Do deserto em ouro tecido
O luar, o monte, o mar
Do sonho, a voz ao ouvido
Das crianças canto os passos
Em crescimento contínuo
E mesmo deitada danço
Palavras de sol e abrigo
E se por Ventura as canto
Desfolho searas antigas
Ternas memórias, encanto
No nomadismo dos dias
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