Voo sobre espuma florescente
Em miscelânea de tempos
A barcaça que tomei
Fundiu-se imperceptivelmente
Nas estações, nos momentos
De melodias que cantei
Nua, subo um penhasco estéril
Solto minhas canções no ar
Sonoridade branda e débil
Auspiciosas do frenesim
D’Ícaro as brancas penas mirar
Puras ilusões de mim
Afrodite descalça caminha. Flores
E verde relva seus pés jorrando
Os rosados braços da Aurora
Os amores enlaçando
Que se perderam
Em dores
Míticos tempos d’outrora
Crus e frios deuses desafiando
Que riem da humana tristeza
Arautos da inspiração olvidando
Fiandeiros de vidas fios teceram
Omitindo a eterna beleza
Os sonhos, a paixão esqueceram
Serenamente
Deslizo
Com um sorriso
Sobre espuma florescente
terça-feira, dezembro 07, 2004
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2 comentários:
Pudera!
Também eu sentir-me-ia tão exultante se tivesse experimentado o amor, para mais no Olimpo com os deuses.
Sortilégio!
Fica bem.
Bjs
Bom feriado.
Pudera!
Também eu sentir-me-ia tão exultante se tivesse experimentado o amor, para mais no Olimpo com os deuses.
Sortilégio!
Fica bem.
Bjs
Bom feriado.
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