terça-feira, novembro 23, 2004

Doce Canto

Canto o amor, a dita, a ventura
Caminhante
Inconstante
Em seus passos de vento
Caixa de sonhos, lonjura
Do tempo, que em tempos, foi tempo

Canto o fogo, a paixão ardente
Desfolhados
Incontrolados
Em revoltas marés voantes
Desconexos de demência premente
Peles, olores, desejos, cantantes

Canto o azul, o sol, os luares
As estrelas
Como belas
Na serenidade, na paz
Caminhantes de vagares
Brilho plácido, ameno, nos traz

Canto às letras do poeta sonhador
Que voa
Entoa
Com mui terna sabedoria
Musas, cores, luzes, sem dor
Do entardecer, da noite, faz dia

Cantando meu caminho sigo
Em deslizares
D’amares
A vida, a alegria, a doçura
Sorrisos francos que bendigo
Fidelidade, dádiva doce, se perdura

5 comentários:

A.S. disse...

...muito lindo este poema!...Cantas o amor, o fogo, o azul, as letras. Que o teu caminho de revista desses cantares, arrebatadores como o amor, ardentes como o fogo, imensos como o azul e ternos como as tuas letras!...

Beijo grande

AnaP disse...

Quem canta os seus males espanta... mas tu até os meus espantaste, minha querida! Beijos***

Unknown disse...

Belo poema, amiga!
Doces beijos e um lindo fim de dia para ti!
Carmem Lucia Vilanova

Sara Mota disse...

Ui. Este poema fez-me recuar uns bons e largos anos (anos nunca vividos, por mim) . Uma escrita, de certa forma, intensa. Cheia de conteúdo. Um poema que não bastou ler, apenas uma vez. Foi, sem dúvida, um doce canto ;)

Sara
http://mundoajanela.blogspot.com/

JPD disse...

Claro que é muito bonito.
Então não havia de ser!
Bjs