Rir do ontem, do talvez
Rir por tudo e do nada
Rir em sonhos acordada
Daquilo que não se fez
Rir na noite e de dia
Rir do antes no depois
Rir de tudo que não via
Vogando em ilusões
Rir do directo indirecto
Rir de palavras traídas
Rir das névoas trazidas
Quando tudo era incerto
Rir em belos sóis azuis
Rir em marés encontrada
Rir de ahs, ohs e uis
De poética encapotada
Rir de sábios perderes
Rir do certo imprevisto
Rir daquilo que eu visto
Em crus e parcos haveres
Rir da dúvida na certeza
Rir do claro obscuro
Rir com toda a firmeza
Respiro, vivo, perduro
Rir da dor na alegria
Assim me vou, já é dia!..
quarta-feira, novembro 03, 2004
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2 comentários:
Vamos nos rir então.
Beijinhos grandes.
...há quem diga que as quadras são a expressão poética mais sincera e expontênea. Tu, demostras isso muito bem!
Muito lindo.
Um beijo
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