Formas pairando sobre incautos sonhos
De pirilampos luzentes em manto azul
De tempestades, mares revoltos
Verdejantes campos
Brancas montanhas
Nos olhos da águia, do condor voando
Pelo Infinito belo, inatingível
Formas de pujante esperança e luz
No fundo do desconhecido mergulhando
Entre regressares e partires
Na leveza da miragem em áridos desertos
Buscando, sequiosas, a água dos deuses
Da vida eterna, do manã ansiado
Em pinceladas de musicalidades coloridas
Sentidas na efemeridade dos sonhos
Formas deslizantes, resvalando de mansinho
Mirando, incrédulas, a luminosidade
De trajectos, rotas, caminhos, mas tentam
Um voo nas inseguras asas pela brisa
Leve, macia, com doçura e carinho
Esquecimento do tempo, da realidade
Dura e crua, sorvendo ávidas a vida
Formas em acordes nostálgicos
Descrentes da fria análise existente
Acordam! Regressam do encanto do planar
O retorno à custosa existência!…
Admiram a luz esplendorosa lá longe
Orientando timidamente seus passos
E sorrindo…
sábado, novembro 06, 2004
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