Escrevo, sem palavras nem letras
Em sonhos de Fogo e calor em labaredas
Transformadas
Produzindo um invisível ondulante vento
Levitando-me em carinhoso momento
Em ledas
E fulgurosas madrugadas
Escrevo, sem letras nem palavras
Na Água límpida e clara mergulhada
Transmutada
Em ondina de rio, catarata ou lago
Meu manto espelhado eu afago
Encantada
Entoo a música que te trago
Escrevo, sem palavras nem letras
Formas espiraladas de azul no Ar
A planar…
Desenhos de suaves voos imaginados
Perdições de amores desejados
De te achar
Em maviosas cores de tons irisados
Escrevo, sem letras nem palavras
Da Terra, a força física, a paixão, o sentir
O ideal
Pelo terno beija-flor simbolizado
Esvoaçando no doce mel deleitado
A sorrir…
Interacção da natureza dual
sexta-feira, novembro 12, 2004
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2 comentários:
Não sei se já te disse que tens a benção dos Poetas! E os poetas, não precisam de letras nem palavras, apenas sentem!... eles,como tu, estão eternamente apaixonados!
Beijo grande
Leio-te o pensamento porque não deixas palavras
Obrigado pela leitura ...vou passando
Um beijo em pensamento.
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