quinta-feira, novembro 18, 2004

Amor

Meu encanto, meu doce enlevo
Meu raiar d’aurora, meu despertar
Meu entardecer sussurrante
Anoitecer escaldante
Que cada frase eu bebo
E não consigo olvidar

Perdida em mares revoltos
Em mui ternas calmarias
Desejos alucinantes
Em noites claras e dias
Sentidos loucos e soltos
Buscando-me em ti, nos dias

Vesti-me com manto brilhante
Da luz do sol, das estrelas
Do verde ondear da serrania
Procurei, demente, incessante
Nas cores de músicas belas
Estavas lá? Não, não sentia

Perdição minha, sonho, doçura
Encantamento, meigo amor
Te suplico, peço e rezo
Que apagues esta ternura
Esta chama, fogo, ardor
Do coração que t’entrego

5 comentários:

Unknown disse...

Amor, Paixao, Entrega Total do/ao ser amado... Nada pode ser mais belo!
Uma linda noite para ti!

lique disse...

Entrega ao ser amado numa quase súplica cheia de ternura. Belíssimo. beijinhos

Luis Duverge disse...

Sem palavras ...adorei este momento.
Quem lê ... no fim, pára e voltar a ler.
Agora mais devagar ...interrogando-se...
como queres tu, retirar a tua beleza ?
quando foi a natureza que a ti a deu.

A.S. disse...

...só um mulher apaixonada poderia ter escrito este poema!... Muito lindo.

mauro_mars disse...

Belo poema de amor...

Beijocas grandes...